sábado, 30 de agosto de 2008

Companheiros Aposentados,

Desde 1988 os benefícios rurais deixaram de ser assistenciais e passaram a ser bancados pelo Ministério da Previdência, apropriando de grande parte dos recursos arrecadados dos trabalhadores que contribuíram e contribuem com alíquotas que chegam Até 11% do valor de seus salários.

Segundo dados do Ministério da previdência, até Julho, a previdência social urbana rgistrou um superávit de 461 milhões de reais, enquanto a assistência aos aposentados pelo Funrural, teve déficit de 2,6 bilhões de reais.
A nossa previdência (privada) arrecadou até Julho 12,8 bilhões de reais para pagamento de benefícios de 12,3 bilhões de reais, portanto superávit de 500 milhões de Reais.

Portanto, companheiros estamos sendo assaltados pelos Governos que sucessivamente após a reforma da constituição de 1988, tem tirado nossos sagrados direitos assegurados por nossa constituição, causando-nos pobreza e humilhações, após uma vida totalmente devotada trabalhando pelo engrandecimento do nosso PAÍS.
Faço parte de um grupo de aposentados que iniciou uma luta contra este esquema
montado pelos últimos (dês)governos que através de artimanhas violam as leis asseguradas por nossa constituição através de decretos e resoluções, votados nas Surdinas pelas camarilhas bancadas pelos mensalões.
É HORA DE DAR UM BASTA NESTES IMPOSTORES!

Você Aposentado ou Pensionista, saia de seu CONFORMISMO, deixe de lado sua APATIA, reaja sem COVARDIA. LUTE pelos seus direitos.

Informamos-lhes que estamos lutando para que seja votado pela Câmara Federal, projeto de lei nº01/07 com emenda do senadorPAULO PAIM , que devolve aos aposentados e Pensionistas, o mesmo índice aplicado no aumento do salário mínimo.

Marcelo Melo - marcelomelo2005@gmail.com

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Discurso do Senador Paulo Paim (PT - RS), no dia 4 de agosto

Ao Sr. Coraci Queiroga de Aguiar

Registramos, em nome do Senador Paulo Paim, recebimento de sua mensagem. Agradecemos seu apoio aos projetos. Parabéns por sua participação cidadã.

Transcrevemos abaixo, pronunciamento proferido pelo Senador.
Respeitosamente, com as cordiais saudações do Senador Paulo Paim,
Mª Aparecida SantosAssessoria de Demandas

Senador Paulo Paim (PT/RS)
paulopaim@senador.gov.br
Pronunciamento sobre a situação dos aposentados e pensionistas brasileiros.

Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Senadores

Nas últimas semanas tivemos a oportunidade de estar mais perto de nossa gente. E o que vimos foi aquilo que estamos cansados de saber: nossos aposentados estão desesperados.

Sim, senhoras e senhores, essa é a palavra: desesperados.

São milhões de homens e mulheres que temem ver cada vez mais seus recursos diminuídos.

Nos lugares onde estivemos as perguntas eram sempre as mesmas: "quando o fator previdenciário será extinto?"; "quando nossas aposentadorias serão reajustadas?"; "teremos reajustes compatíveis aos do salário mínimo?".

Vimos, senhoras e senhores senadores, que cada um dos aposentados e dos trabalhadores que me procuravam tinham a esperança de respostas positivas a essas questões.

O fato de esta Casa ter aprovado nosso PLS 296/03 que acaba com o fator previdenciário e a emenda que apresentamos ao PLC 42/07 que concede às aposentadorias o mesmo percentual de reajuste dado ao mínimo, lhes dão a certeza de que algo pode ser feito para alterar suas situações.

E essa esperança passa uma certeza: a de que essas pessoas não desistirão de cobrar seus direitos.

Nossos aposentados e pensionistas deixarão bem claro que eles também decidem na hora das urnas.

Senhor presidente,

Estamos aliados a essas pessoas e também aos nossos trabalhadores. Já mostramos isso.

Agora nossa gente espera que nossos colegas da Câmara dos Deputados mostrem que também estão aqui no Congresso para defender os interesses de nossa gente.


Senhor presidente,

Recentemente o presidente Lula nos surpreendeu positivamente. Disse aos brasileiros que era hora de fazer pressão para cobrar seus direitos.

E é isso que os trabalhadores, os aposentados e os pensionistas brasileiros devem fazer: pressionar para que o fim do fator previdenciário seja aprovado.

Pressionar para que as aposentadorias e pensões tenham o mesmo reajuste do salário mínimo.

Esses são temas que não esquecemos.

Estamos todos acompanhando as votações dessas matérias tal como o ditado popular que diz "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura".

Por maior que seja o rochedo, temos certeza de que conseguiremos atravessá-lo.
É hora dos brasileiros cobrarem de nós, seus representantes aqui no Congresso Nacional, uma posição.

Por isso conclamamos a todos: vamos pressionar. Não somos os únicos a dizer que isso terá resultados.

O próprio presidente da República nos alerta para isso!

Temos de pressionar nossos deputados a votar em favor dessas matérias.

Senhoras e senhores senadores,

Não nos cansamos de repetir que a aprovação do fim do fator previdenciário vai beneficiar 30 milhões de trabalhadores.

Brasileiros e brasileiras que, com a incidência do fator no momento de suas aposentadorias, terão prejuízos altíssimos.

Os registros de perdas alcançam até 40% para as mulheres e até 35% para os homens.

É preciso que todos tenham claro que o fator atinge apenas aqueles que ganham salários de até R$ 3.038,20. Ou seja, os trabalhadores do Regime Geral da Previdência Social.

Os mais prejudicados são os mais pobres. São eles que terão uma velhice sofrida, tal como acontece hoje.

Uma injustiça com pessoas que dedicam suas vidas ao trabalho, muitas vezes deixando suas famílias em segundo plano, muitas vezes sem ter tempo para o lazer.

Senhor presidente,

O ideal é que todos os trabalhadores brasileiros tenham direitos iguais. É isso que buscamos.

Aos que são contrários ao fim do fator, é importante ressaltarmos que apresentamos como alternativa a PEC 10/08.

A proposta estipula uma idade mínima para os trabalhadores da área privada, nos mesmos princípios daqueles que temos para os servidores públicos.

A idéia da PEC 10 é seguir uma série de normas de transição a fim de evitar injustiças.

A intenção é, inicialmente, fixar os limites de 51 anos de idade para os homens e de 46 para as mulheres, como regra de transição, com o pedágio de um ano a cada três anos.

A idade de 55 anos e 60 seriam para aqueles que entrassem no sistema depois da aprovação da PEC 10/08.

Ou seja, com exceção das aposentadorias especiais, ninguém se aposentará com menos de 35 anos de contribuição, no caso dos homens, e de 30, no caso das mulheres.

Assim, senhoras e senhores senadores, ao fim do período de transição tanto os servidores públicos quanto os do RGPS estarão se aposentando com 55 e 60 anos, mulheres e homens, respectivamente.

Nossa proposta garante os princípios de justiça, igualdade e solidariedade para todos trabalhadores. Com o fim do fator e a adoção da idade mínima, a forma de cálculo das aposentadorias será feita com base nas 80 maiores contribuições. Isso a contar de 1994 até os dias de hoje, garantindo assim o princípio da integralidade. Ou seja, todos receberão o benefício em sua totalidade, sem reduções.

Finalizamos, senhor presidente, reforçando nosso apelo por pressão junto aos parlamentares.

Solicitamos a todos aqueles que lutam pela integralidade, pela paridade, por não voltar a pagar a Previdência depois de terem se aposentado,...

... enfim, a todos que desejam igualdade e justiça, que façam pressão para que o PLS 296/03, a emenda ao PLC 42/07 e a PEC 10/08 sejam aprovados.

Mais, solicitamos que essa pressão seja constante, afinal, muitos são os temas que visam beneficiar os brasileiros.

Essa pressão, costumamos dizer aos que nos perguntam, pode ser feita por manifestações nas ruas, por cartas. Telegramas, e-mails, faxes, telefonemas.

Se cada um de nós, aposentados e trabalhadores, fizermos nossa parte, certamente o Brasil vai se tornar um país melhor para todos.

Era o que tinha a dizer,

Sala das Sessões, 4 de agosto de 2008.
Senador Paulo Paim (PT/RS).

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil - ANFIP

Entre no site www.anfip.org.br e vejam o lá o artigo abaixo:

Governo "seqüestrou" R$ 10 bi dos aposentados até 2007 (Alysson Alves)
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Segundo dados do técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Leonardo Alves Rangel, o Governo economizou até 2007 cerca de R$ 10 bilhões com a aplicação do fator previdenciário nas aposentadorias e pensões dos brasileiros.

Essa economia, resultante da aplicação do malfadado fator previdenciário nas aposentadorias por tempo de contribuição e especial, representa um verdadeiro "seqüestro" no bolso das pessoas da melhor idade, pois é fruto da redução, achatamento dos benefícios ou retardamento na sua concessão.

Rangel participou, em conjunto com representantes do Ministério da Previdência Social e de entidades da sociedade civil, de uma audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara para debater o Projeto de Lei 3.299/08 (no Senado, PLS 296/03), do senador Paulo Paim (PT/RS), que extingue o fator previdenciário no cálculo para recebimento do benefício. O PL 3.299 revoga o fator e a regra do cálculo do benefício da aposentadoria passa a ter como base a média aritmética simples de todos os últimos salários de contribuição, até o limite máximo de 36, apuradas em período não superior a 48 meses.

Posição do ministério Para o diretor do Departamento de Regime Geral de Previdência do Ministério da Previdência Social (MPS), João Donadon, que também participou da audiência pública, o fator previdenciário prejudica apenas os trabalhadores com maiores salários. "Os mais afetados pelo fator são trabalhadores com alta renda, e não os que ganham menos", acredita.

Donadon disse que o Ministério não concorda com a extinção do fator porque entre outros aspectos, a regra embute a correção da expectativa de vida do trabalhador ao longo do período do recebimento do benefício. "O fator previdenciário não é o melhor do mundo, mas é o que podemos ter.

A Previdência não concorda com mudança na regra, porque quer uma previdência segura para todos", disse.

Contraponto

A presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Assunta Di Dea Bergamasco, defendeu o projeto do senador Paulo Paim. Ela lembrou que a Previdência Social foi instituída pela Constituição de 1988 para conceder ao trabalhador, na aposentadoria, a renda mais próxima possível da que ele auferia durante a vida laboral. "Como vamos reduzir o benefício no momento em que o trabalhador tem mais custos?", questionou Assunta.

Ela disse ainda que o texto da proposta pode ser melhorado para evitar aposentadorias precoces, que é uma preocupação do Executivo. Defensora dos aposentados, Assunta ratificou, no entanto, que com o "fator previdenciário, o cidadão brasileiro se vê estimulado a adiar a aposentadoria.
Isto, porque quanto menor for a idade na época da solicitação [da aposentadoria], maior será o tempo de pagamento do benefício e, conseqüentemente, menor o seu valor."

Movimento sindical O Forum Sindical dos Trabalhadores (FST) realizou e aprovou em maio, durante o encontro nacional em Brasília, a chamada Carta de Brasília, que apresenta demandas dos trabalhadores brasileiros.

O item 4 da Carta de Brasília é dedicado à Previdência Social, Fundos e Pensões, e estabelece o apoio irrestrito ao fim do fator previdenciário; a aprovação pela Câmara dos Deputados do reajuste das aposentadorias e pensões com os mesmos critérios adotados para o salário mínimo; e a retomada da atuação do Forum Nacional da Previdência Social para que a previdência pública seja fortalecida e se elimine os riscos de sua privatização.

Mobilização

O senador Paim, defensor incondicional do fim do fator previdenciário tem conclamado os trabalhadores, os movimentos social e sindical a intensificarem a atuação na Câmara para que o projeto seja votado o mais rápido possível.

Após a aprovação pela Casa, a matéria será enviada à sanção presidencial, transformada em norma jurídica e efetivamente eliminado o fator, que prejudica os aposentados e o direito constitucional à aposentadoria.

"É inconcebível que, enquanto os planos de saúde, os remédios e os gastos com alimentação aumentem desproporcionalmente, os vencimentos dos aposentados diminuam cada vez mais. É inadmissível que as pessoas passem vários anos trabalhando pelo País e não possam receber o que lhes é devido e de direito", defende e sustenta Paim.

Relatório

O relator da proposta na Comissão de Seguridade, deputado Germano Bonow (DEM/RS), disse que apresentará seu parecer neste mês. Para elaborar o parecer, Bonow vai aguardar alguns dados do Ministério da Previdência, como a quantidade de aposentados atingidos pelo fator e o montante arrecadado dos segurados pela Previdência, que se aposentaram na regra do fator, mas retornaram ao mercado de trabalho.

O fator Consolidado na Lei 9.876, de 1999, o fator previdenciário teve origem na Câmara como PL 1.527/99, e tramitou no Senado como PLC 46/99. É parte integrante da reforma da Previdência do Governo Fernando Henrique Cardoso e traduz-se em uma regra matemática aplicada ao cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição, que reduz o valor do benefício previdenciário a que tem direito o trabalhador.

Definido por quatro variáveis: idade, tempo de contribuição, percentual de contribuição e expectativa de vida do trabalhador no momento da aposentadoria, o fator é responsável por uma redução de mais de 30% dos benefícios previdenciários para os homens e de 35% para as mulheres. A lógica do fator, portanto, consiste na redução da aposentadoria sem a contrapartida de diminuição das contribuições.

O trabalhador continua recolhendo até o limite de 11% de seu salário, sem a garantia expressa de uma aposentadoria que corresponda à média integral das contribuições realizadas. Falácias do fator A despeito da necessidade de adequar o sistema previdenciário aos impactos atuarial e financeiro da evolução demográfica, da constatação de que atualmente cerca de 25 milhões de brasileiros recebem algum tipo de benefício previdenciário e que apenas 6% dos benefícios correspondem à aposentadoria por tempo de contribuição, há nove anos, o fator previdenciário retém despesas da Previdência Social, principalmente com as aposentadorias por tempo de contribuição, mediante a redução do seu valor ou o retardamento de sua concessão.

Também corrobora para a redução constante do benefício previdenciário o fato de que todos os anos, no mês de dezembro, o IBGE divulga uma nova tabela de sobrevida que é a base de cálculo do fator. Como os dados do Instituto, a cada ano apontam uma contínua elevação do tempo médio de vida dos brasileiros, conseqüentemente, o valor das aposentadorias sofre considerável redução anualmente.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Transcrição de carta que enviei a 304 sindicalistas do Brasil

Prezados Senhores Sindicalistas,
Faço parte de um grupo, em Belo Horizonte, de aposentados da Previdência Social, sem nenhum vínculo com partidos políticos ou com sindicatos.
Cansado de esperar que a situação dos aposentados e pensionistas seja resolvida pelo Governo Federal, dirijo-me a vocês, dirigentes de 304 sindicatos espalhados por todo o Brasil, no sentido de:
divulgar o blog http://aposentadosepensionistas.blogspot.com

solicitar-lhes que leiam a carta que lá transcrevi, assinada pelo Senador Paulo Paim, do PT-RS, na qual ele fala sobre os projetos dele, a favor dos aposentados, dos quais o que está mais próximo de ser votado pela Câmara é a Emenda ao PL-01/07 (já aprovada pelo Senado), que concede aos aposentados e pensionistas os mesmos índices de aumento do salário mínimo. Nessa carta, o senador fala e reitera que, sem pressão popular, não haverá votação.

dizer-lhes que é obrigação dos sindicatos se engajar nesta luta, pois os trabalhadores de hoje serão os aposentados de amanhã, e os aposentados de hoje não têm tempo de esperar.

Independentemente de ideologia, partidos ou sindicatos, o aposentado merece uma vida digna. Receber dignamente seus proventos de aposentados ou benefícios não é favor. Pagamos para receber de acordo com os nossos salários de trabalhadores.O senador Paulo Paim é uma voz "que clama no deserto" do planalto central brasileiro.
Unamos nossa voz à dele e mudemos o Brasil. Mostrem para os deputados federais e senadores, quantos ELEITORES são filiados a seus sindicatos e, conseqüentemente, a importância do voto de seus sindicalizados juntamente com o dos aposentados de todo o Brasil.
Queremos que deputados e senadores votem a favor dos aposentados ou daremos a eles a aposentadoria (pena que não é igual a nossa).Informar-lhes que aqui, nas Minas Gerais, faremos no dia 12 de agosto próximo, às 15h30, na Praça 7, a primeira manifestação em prol dos aposentados.
Por favor, divulguem, principalmente os sindicatos de Belo Horizonte e regiões, para que o maior número possível de aposentados e trabalhadores possam estar presentes e nosso grito começar a ecoar em Brasília.Minas Gerais, berço das lutas pela liberdade, inicia aqui também seu ciclo de luta pelos direitos dos aposentados.

Atenciosamente,
Coraci Queiroga de Aguiar

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

APOSENTADOS NA RUA

NO DIA 12 DE AGOSTO PRÓXIMO, AS 15H30, OS APOSENTADOS DE MINAS GERAIS FARÃO UM ATO PÚBLICO, NA PRAÇA 7, CONCLAMANDO OS APOSENTADOS E TRABALHADORES A SE UNIREM EM DEFESA DE NOSSOS INTERESSES.
TRABALHADOR HOJE E APOSENTADO AMANHÃ. PARTICIPEM !!!!!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

O recordistaDo colunista Janio de Freitas na Folha de S. Paulo:Lula: "Entre todos os países emergentes, o Brasil é o país que tem inflação mais baixa".E crescimento econômico também. E meios econômicos de distribuição de renda também. E desenvolvimento educacional também. E assistência pública à saúde também. E previdência social também.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Transcrição da carta do Senador Paulo Paim à Sra. Maria Helena

Brasília,10 de julho de 2008.

Cara Senhora Maria Helena,

Registramos o recebimento de sua carta e agradecemos o contato.

Não Há como anular o PLS 58/2003 - ele poderá ser aprovado ou rejeitado, mas terá que cumprir tramitação normal. Mesmo que não haja previsão Orçamentária para o próximo exercício, o projeto continuará tramitando. Há necessidade de pressão popular para que seja aprovada esta proposta. O Senador fez emendas à LDO prevendo o reajuste para os aposentados e pensionistas, mas foram rejeitadas. Tentará novamente no próximo ano.

Informamos que o Governo está acenando negociar uma política de reajuste aos aposentados e pensionistas que recebem acima do mínimo. Estamos caminhando firmes rumo aos nossos objetivos.

Após aprovação no Senado, foi também aprovada pela Comissão Especial do Salário Mínimo na Câmara, emenda de nossa autoria ao PLC 42/07, de iniciativa do Presidente da República, que dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para sua política de valorização de 2008 a 2023. Esta emenda estende aos aposentados e pensionistas a mesma política de reajuste concedida ao salário mínimo, ou seja, a inflação mais o PIB.

Esse projeto tramita naquela Casa como PL - Projeto de Lei nº 01/2007. Agora será examinado pelo Plenário. É preciso intensificar a mobilização e pressão sobre todas as lideranças partidárias solicitando a aprovação da referida emenda.

Quanto ao PLS 58/03, conseguimos aprovar requerimento que retira a matéria da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e encaminhar diretamente para a Comissão de Assuntos Sociais (CAS). Na CAS foi designado como relator, o senador Expedito Júnior. Assim que aprovado, o projeto também seguirá para a Câmara. É importante termos claro que o PLS 58/03 trata dos atrasados e que a emenda ao PLC 42/07 garante para todos os aposentados a mesma política de reajuste dada ao salário mínimo.

Entenda melhor o PLS 58/2003
PLS - Projeto de Lei do Senado nº 58/03 - visa resgatar o poder aquisitivo dos benefícios dos aposentados e pensionistas.

Ele prevê a criação do índice de correção previdenciária. Este índice tem como objetivo, restabelecer o valor da aposentadoria em termos do número de salários mínimos correspondentes ao benefício no momento da aposentadoria.

A aplicação do índice de correção previdenciária garante, que no decorrer de cinco anos (período de transição), o valor dos benefícios seja gradativamente majorado até recuperar seu valor original em salários mínimos.

Após o período de transição, vai assegurar que os benefícios preservem seus valores em salários mínimos.

Supondo, por exemplo, que um cidadão se aposentou há 10 anos e, na época, seu salário de benefício correspondia a 10 salários mínimos (esse é o seu índice de correção previdênciária).

No entanto, seu salário de benefício hoje corresponde a 05 salários mínimos. Se o projeto em pauta fosse aprovado em 2007, o benefício desse cidadão será majorado da seguinte forma (1/5 por ano):
Ano Valor do benefício (em salários mínimos)
2007 - 06
2008 - 07
2009 - 08
2010 - 09
2011 - 10

Assim, em 2011, o cidadão voltaria a ganhar a mesma quantidade de salários mínimos de quando se aposentou tendo, a partir dá, o valor de seu benefício preservado.

Continuamos trabalhando em outras frentes de batalha:
PEC - Proposta de emenda à Constituição nº 13/06 - Prevê a vinculação dos benefícios dos aposentados e pensionistas ao salário mínimo.

A Comissão também encaminhou ao plenário do Senado o Projeto de Lei do Senado- PLS 23/07 que prevê o índice de correção previdenciária.

Veto ao reajuste de 16,67% - Defendemos também a apreciação do veto ao reajuste de 16,67%, aprovado em 2006 na Câmara e aqui no Senado.

Sempre afirmamos que a Previdência é superavitária e tem condições de devolver a dignidade aos aposentados e pensionistas.

A pressão popular é fundamental. Todos os interessados, entidades e representações populares, devem se manifestar enviando e-mails aos parlamentares solicitando a aprovação dos referidos projetos.

Tenha a certeza. Jamais desistiremos desta luta.

Na página www.senado.gov.br/paulopaim , link "projetos", você terá acesso a íntegra dos referidos projetos, bem como poderá acompanhar suas tramitações.

Receba o nosso fraternal abraço.

Assinado:
Paulo Paim
Senador - PT/RS

sábado, 26 de julho de 2008

Sou um aposentado previlegiado pois aposentei-me pela USIMINAS, empresa que, sendo originalmente estatal, tem uma caixa de complementação salarial para os seus aposentados. Entretanto, vendo a enorme dificuldade pela qual passa grande parte de nosso povo brasileiro, que lutou para fazer desse um grande país não posso ficar parado no tempo esperando favores do governo. São trabalhadores que tinham descontado em seus salários um percentual para a previdência social, atualizado anualmente pelo salário mínimo, sem direito a sonegar (já recebiam descontado) e que, honestamente cumpriam seu papel na sociedade sem roubá-la, pensando somente em criar e dar de comer a seus filhos. É muito sofrimento pelo Brasil afora quando se fala de aposentados. Principalmente aqueles de salários mais baixos e que hoje são os mais oprimidos pois, na maioria das vezes, já não têm nem mais forças para complementar seus baixos "malefícios" da previdência social. Uma aposentadoria dígna não é favor, é obrigação. Nós pagamos para isto. Pagamos para ter uma velhice mais tranquila e hoje, vemos aposentados já idosos que têm como única renda da família a sua minguada aposentadoria, sustendendo as vezes, esposa, filhos genros e netos.
Enquanto isto, a máquina de fazer preguiçosos e ex-trabalhadores continua tendo aumento. Refiro-me as bolsas do governo. O que deveria ser um paliativo está se tornando uma fonte perene de sustento para as famílias, sem que haja necessidade de se procurar trabalho. Ficam acostumados a viver com pouco e, como, se trabalhassem num serviço mal remunerado, já viveriam com pouco mesmo e então, por que trabalhar?
Vendo tudo isto, assistindo a essa misérável vida de aposentados, sendo alguns já bastante idosos e sofridos, não posse ficar imune a todos esses nossos irmãos que não têm a quem apelar, senão a Deus.
E como, graças a Ele, tenho uma vida mais tranquila com aposentadoria complementar, estou procurando dar minha colaboração. Não sei se é corajosa, mas sei que é muito difícil.
As associações de aposentados se proliferam mas não têm outro cunho senão o "social". Aulas de dança, crochet etc. Sindicatos só "pensam" no trabalhador enquanto na ativa. Aposentados são só aposentados. Será? Nao! APOSENTADOS SÃO EX-TRABALHADORES MAS NÃO SÃO EX-ELEITORES. São cidadãos, têm sentimentos e necessidades. Com a força de nossos votos poderemos, com muita união, mudar o quadro político brasileiro. Não sou vinculado a nenhum partido político e, muito menos, candidato a algum cargo eleitoral.
Estamos lutando pela aprovação da emenda do senador Paulo Paim. Tal emenda concede aos aposentados e pensionistas o mesmo percentual de aumento do salário mínimo. Ainda não é o bastante. Mas é o que se está mais próximo (apesar das enormes dificuldades) de se conseguir. A emenda já foi aprovada pelo Senado e por uma comissão na Câmara Federal. Mas os deputados que apoiam nossa causa dizem que "sem pressão não conseguiramos fazer com que tal emenda seja votada". E o senhor presidente Lula já disse que, se aprovada, ele vai vetá-la. Por isto é grande a nossa luta. Temos que nos mobilizar para pressionar a votação e não deixar que o presidente vete.
No próximo dia 12, as 15h30m, estaremos na praça 7, aqui em Belo Horizonte promovendo uma manifestação. Solicitamos o apoio da Federação dos Aposentados, da Associação dos Aposentados e da Associação dos Aposentados Metalúrgicos de Contagem, Belo Horizonte e região. Queremos ser vistos para sermos ouvidos. Queremos sensibilizar a todos os aposentados do Brasil para que se unam a nós para que possamos ir a Brasília, já não mais para pedir e sim, para exigir, de forma pacífica mas irredutível, que sejamos atendidos em nossas necessidades.
Depois de conseguirmos a aprovação dessa emenda, estaremos fortes e unidos e então, partiremos para exigir a recomposição dos valores das aposentadorias e pensões.
Todas as terças-feiras, nós nos reunimos na rua dos Goitacazes, 14, sala 403 às 19h. Sentiremos muito horados com sua presença na manifestação e/ou nas reuniões e contamos também com a divulgação desse nosso trabalho em sua cidade e em sua comunidade.
Procuraremos fazer com que Minas Gerais berço das lutas pela liberdade, seja também berço das lutas dos aposentados por uma vida dígna.

Coraci Queiroga de Aguiar
Notícia postada no blog www.claudiohumberto.com.br:

Os párias do Brasil A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aderiu à luta do Fórum Brasileiro de Direitos Humanos na denúncia à Corte Interamericana em favor de aposentados e pensionistas do INSS.
SIMPLESMENTE CORAJOSA
Adriana Vandoni Curvo é professora de economia, consultora, especialista em Administração Pública pela FGV/RJ.

Blog http://argumento.bigblogger.com.br/ .

PRESIDENTE, VÁ SE FODER!
por Adriana Vandoni Curvo


Não sei se é desespero ou ignorância. Pode ser pelo convívio com as más companhias, mas eu, com todo o respeito que a "Instituição" Presidente da República merece, digo ao senhor Luis Inácio que vá se foder. Quem é ele para dizer, pela segunda vez, que tem mais moral e ética "que qualquer um aqui neste país"? Tomou algumas doses a mais do que o habitual, presidente?

Esta semana eu conheci Seu Genésio, funcionário de um órgão público que tem infinitamente mais moral que o senhor, Luis Inácio.

Assim como o senhor, Seu Genésio é de origem humilde, só estudou o primeiro grau e sua esposa foi babá. Uma biografia muito parecida com a sua, com uma diferença, a integridade. Ao terminar um trabalho que lhe encomendei, perguntei a ele quanto eu o devia. Ele olhou nos meus olhos e disse:

- Olha doutora, esse é o meu trabalho. Eu ganho para fazer isso. Se eu cobrar alguma coisa da senhora eu vou estar subornando. Vou sentir como se estivesse recebendo o mensalão.

Está vendo senhor presidente, isso é integridade, moral, ética, princípios coesos. Não admito que o senhor desmereça o povo humilde e trabalhador com seu discurso ébrio.

Seu Genésio, com a mesma dificuldade da maioria do povo brasileiro, criou seus filhos. E aposto que ele acharia estranho se um dos quatro passassem a ostentar um patrimônio exorbitante, porque apesar tê-los feito estudar, ele tem consciência das dificuldades de se vencer. No entanto, Lula, seu filho recebeu mais de US$ 2.000.000,00 (dois milhões de dólares) de uma empresa de telefonia, a Telemar. E isso, apenas por ser seu filho, presidente! Apenas por isso e o senhor achou normal. Não é corrupção passiva? Isso é corrupção Luis Inácio! Não é ético nem moral! É imoral!

E o senhor acha isso normal? Presidente, sempre procurei criar os meus filhos dentro dos mesmos princípios éticos e morais com que fui criada. Sempre procurei passar para eles o sentido de cidadania e de respeito aos outros. Não posso admitir que o senhor, que deveria ser o exemplo de tudo isso por ser o representante máximo do Brasil, venha deturpar a educação que dou a eles. Como posso olhar nos olhos dos meus filhos e garantir que o trabalho compensa, que a vida íntegra é o caminho certo, cobrar o respeito às instituições, quando o Presidente da República está se embriagando da corrupção do seu governo e acha isso normal, ético e moral?

Desafio o senhor a provar que tem mais moral e ética que eu!

Quem sabe "vossa excelência" tenha perdido a noção do que seja ética e moralidade ao conviver com indivíduos inescrupulosos, como o gangster José Dirceu (seu ex-capitão), e outros companheiros de partido, não menos gangsteres, como Delúbio, Sílvio Pereira, Genoíno, entre outros.

Lula, eu acredito que o senhor não saiba nem o que seja honestidade, uma prova disso foi o episódio da carteira achada no aeroporto de Brasília. Alguém se lembra? Era início de 2004, Waldomiro Diniz estava em todas as manchetes de jornal quando Francisco Basílio Cavalcante, um faxineiro do aeroporto de Brasília, encontrou uma carteira contendo US$ 10 mil e devolveu ao dono, um turista suíço. Basílio foi recebido por esse senhor aí, que se tornou presidente da república. Na ocasião, Lula disse em rede nacional, que se alguém achasse uma carteira com dinheiro e ficasse com ela, não seria ato de desonestidade, afinal de contas, o dinheiro não tinha dono. Essa é a máxima de Lula: achado não é roubado.

O turista suíço quis recompensar o Seu Basílio lhe pagando uma dívida de energia elétrica de míseros 28 reais, mas as regras da Infraero, onde ele trabalha, não permitem que funcionários recebam presentes. E olha que a recompensa não chegava nem perto do valor da Land Rover que seu amigo ganhou de um outro "amigo".

Basílio e Genésio são a cara do povo brasileiro. A cara que Lula tentou forjar que era possuidor, mas não é. Na verdade Lula tinha essa máscara, mas ela caiu. Não podemos suportar ver essa farsa de homem tripudiar em cima na pureza do nosso povo. Lula não é a cara do brasileiro honesto, trabalhador e sofrido que representa a maioria. Um homem que para levar vantagem aceita se aliar a qualquer um e é benevolente com os que cometem crimes para benefício dele ou de seu grupo e ainda acha tudo normal! Tenha paciência! "Fernandinho Beira-Mar", guardando as devidas proporções, também acha seus crimes normais.

Desculpe-me, 'presidente', mas suas lágrimas apenas maculam a honestidade e integridade do povo brasileiro, um povo sofrido que vem sendo enganado, espoliado, achacado e roubado há anos. E é por esse povo que eu me permito dizer: Presidente, vá se foder!

Adriana Vandoni Curvo E-mail: avandoni@uol.com.br
Blog: http://argumento.bigblogger.com.br/Cuiabá / MT

terça-feira, 17 de junho de 2008

Aos Petistas

Ainda existe o PT? Parece-nos que não! E os sindicatos dos trabalhadores de empresas privadas? Por onde andam seus dirigentes? Será que todos se curvaram à vontade e às ordens do Chefe da Nacão, mesmo quando este promove distribuicão de paliativos aos menos favorecidos pelo poder público?

"Cesta Básica"é quase esmola, que não ajuda quem a recebe a se tornar "um cidadão" em sua verdadeira acepcão!

Os sindicalistas, focados em uma vesga e míope ótica, jamais manifestaram uma única palavra de apoio aos aposentados e pensionistas, que percebem benefícios acima do salário mínimo, que somam mais de 8 milhões de brasileiros, sem contar seus familiares.

Como devem se sentir os atuais trabalhadores da ativa, sabedores da miséria financeira que os espera, quando passarem a perceber "os malefícios" da aposentadoria?

ACORDEM TRABALHADORES E SINDICALISTAS
Eduardo Faria

Carta ao Senador Paulo Paim

Sabemos do quanto tem lutado sempre visando ver aceitos pelo Parlamento e, afinal, submetidos e sancionados pelo Chefe do Executivo, vários projetos, que sempre beneficiam os mais necessitados.

Esse esforco, que vem de longa data, poderá alcancar seu pleno objetivo, contemplando aposentados e pensionistas com beneficio em valores superiores aos do salário mínimo, contingenciando parte dos tao anunciados e volumosos aumentos de arrecadacao para dar cobertura aos acréscimos dos nossos benefícios ou encontrando custos que possam ser deduzidos do orcamento, sem irremediáveis danos para obras ou emendas que beneficiam parlamentares. Despesas reduzidas correspondem a majoracao de receitas!

As reivindicacoes dos aposentados e pensionistas ficariam, desta forma, blindadas contra o único argumento formulado pelo poder central!

Arregimentar seus pares, nas duas casas do Congresso, trazendo-os a defender o nosso pensamento, seria a coroacao de nossas lutas e entrada da alegria e da tranquilidade financeira em milhoes de lares deste nosso Brasil!

NAO HAVEREMOS DE DESISTIR DESTA EMPREITADA
QUEM PERMANECER CONTRA NÓS, RECEBERÁ NOSSO REPÚDIO NAS URNAS!
Eduardo Faria

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Comissão dá a todo aposentado o reajuste do mínimo

Folha
Num dia em que as atenções estavam voltadas para a votação do projeto que recria a CPMF, começou a andar na Câmara um projeto que o governo vê como "explosivo".

Trata-se da proposta que estende os reajustes do salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do INSS.

Sem alarde, a "encrenca" foi aprovada nesta quarta-feira (11) numa comissão especial da Câmara. Está agora pronta para ser levada a voto no plenário da Casa.

Tornou-se o primeiro pepino a ser digerido pelo novo ministro da Previdência -o deputado petista José Pimentel (foto), que acaba de ser acomodado na cadeira de Luiz Marinho, candidato à prefitura de São Bernardo (SP).

Lula torce o nariz para o projeto, embora seu autor seja o também petista Paulo Paim (RS). O Senado aprovou-o por unanimidade. "Se a Câmara referendar, terei de vetar", já avisou o presidente da República.

No mês passado, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), prometera aos líderes que submeteria a proposta à deliberação do plenário ainda em junho.

Depois de ressuscitar um tributo, os deputados governistas terão dificuldade para rejeitar o afago aos aposentados. Sobretudo em ano eleitoral.

O governo diz que a generosidade não encontra amparo no Orçamento. No ano passado, as arcas da Previdência amargaram déficit de cerca de R$ 45 bilhões.

Em 2008, só até o mês de abril, o vermelho que tinge as contas previdenciárias somou R$ 12,7 bilhões. Daí a aversão de Lula ao projeto.

Estão pendurados na folha de benefícios da Previdência 25 milhões de brasileiros. Desse total, 17 milhões recebem o equivalente a um salário mínimo.

Em conseqüência, são beneficiários da política governamental de recuperação do salário mínimo.

Recebem reajustes anuais que, além de corrigir a inflação, incorporam aumentos reais, calculados pela variação do PIB dos dois anos anteriores.

Quanto aos benefícios pagos aos outros 8 milhões de aposentados, limitam-se à correção da defasagem imposta pela inflação. Nada de aumentos reais.

É essa a distorção que o projeto se dispõe a corrigir. E que o governo alega que não há como fazer, por absoluta inanição de caixa.

Se Chinaglia cumprir a promessa que fizera aos líderes, a proposta vai ao plenário nos próximos dias. E os partidos governistas ficarão diante de um dilema.

Manter a fidelidade ao governo ou fazer média com 8 milhões de eleitores? Eis a pergunta que os deputados terão de responder.

Se prevalecer a lógica, a tendência é de aprovação. O que transferiria para Lula o ônus de vetar a lei.

A bondade aos aposentados foi enganchada pelo senador Paim no projeto de lei número 01/2007. Veio do Palácio do Planalto.

O texto fixa as balizas da política de recuperação do salário mínimo. Coisa negociada com as centrais sindicais.

A extensão dos reajustes reais do mínimo a todos os aposentados é vista pelo governo como "contrabando" indesejável.

Para evitar que os deputados digam "sim" à emenda "clandestina" do petista Paim, aprovada no Senado com a ajuda da oposição, o governo talvez não escape de acenar com um meio termo.

Escrito por Josias de Souza às 02h12

Em vista do acima exposto, amigos aposentados, aposentadas e pensionistas, está chegando a hora de lutarmos por nossos direitos. Está chegando a hora de iniciarmos nossa luta aqui em Belo Horizonte para então, estendê-la a todo o Brasil. Sem luta não conseguiremos alcançar nossos objetivos e tais objetivos são de todos os aposentados. Não adianta ficarmos de braços cruzados ou assentados em frente à televisão esperando que os outros lutem por nós. Temos que lutar juntos para mostrar ao presidente Lula e aos políticos de Brasília, como somos fortes e como estamos dispostos a mudar, nas próximas eleições, a cara do Congresso Nacional.

Coraci Queiroga de Aguiar



segunda-feira, 2 de junho de 2008

O PL (projeto de lei) 01/2007, que dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para a sua política de valorização de 2008 a 2023, encontra-se em tramitação no Senado, em Comissão Especial, aguardando designação de relator. Sua última tramitação foi em 29/4/2008 na Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1 de 2007, do Poder Executivo, que "dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para a sua política de valorização de 2008 a 2023". Em sua tramitação no Senado, os senadores aprovaram uma emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que estende aos aposentados do INSS os mesmos reajustes concedidos ao salário mínimo. Sendo aprovada, no dia 1º defevereiro de 2009 o salário mínimo e as aposentadorias receberão, além da inflação de 2008, um aumento de 5,4%, que foi o percentual do crescimento do Produto Interno Bruto de 2007.
O Presidente Lula já avisou que, se aprovado o PL 01/2007, com a emenda do Senador Paulo Paim, ele irá vetar, ou seja, ele, Presidente da República usará de seu direito de não aprovar o referido PL com a emenda Paulo Paim. Ou seja, nós aposentados continuaremos a ver navios.
Portanto, nossa luta tem que ser, principalmente nossa. Não podemos contar com os políticos e, muito menos, com os sindicatos. Vamos nos unir e vamos à luta.
Aguardem mais notícias, pois em breve faremos uma grande manifestação com a presença de todos os aposentados e pensionistas.

Aposentados em luta

Amigos aposentados, aposentadas e pensionistas

Já há muito tempo os aposentados e pensionistas da Previdência Social vêem sentindo no bolso a dura realidade da desvinculação do índice que aumenta o salário mínimo no Brasil e os proventos dos aposentados e pensionistas. Muitos de nós, no passado, recolhiam aos cofres da Previdência Social um valor equivalente a até 20 salários, reduzidos, posteriormente, para até 10 salários. Sempre que o salário mínimo aumentava, nossas contribuições à Previdência Social aumentavam nas mesmas proporções. Agora, aposentados, os recursos de nossas aposentadorias reduzem ano a ano, ficando cada vez mais próximos do salário mínimo. É justo termos pago sobre até 20 ou até 10 salários e ficarmos cada vez mais com uma aposentadoria miserável? Será que somente porque deixamos de trabalhar perdemos nossa dignidade? E os sindicatos, por que nunca, principalmente durante o governo do Sr. Lula esqueceram-se de nós? Nosso passado foi de luta dura. O Brasil é o que é hoje graças a nosso trabalho. Nós trabalhamos para sustentar nossas famílias e para o engrandecimento dessa nação. Hoje não mais pagamos sindicato. Deve então ser por isso que os sindicatos não se interessam por nós. Mas, vocês trabalhadores da ativa, lembre-se que amanhã serão vocês os aposentados. Serão vocês que estarão mendigando um pouco de dignidade se não nos apoiarem agora em nossa luta. Vamos todos juntos à luta pela dignidade dos aposentados, pela dignidade de nossos pais e avós. Sem dignidade não há vida!
Começamos uma luta com um pequeno grupo de aposentados que, organizando, vamos traçando metas e nos preparando para um protesto pacífico, que esperamos estender a todo o país em prol de nossos direitos. Temos todos que lutar juntos, uma só luta, um só ideal, para conseguirmos nossos objetivos. Não somos um partido político e nem somos candidatos a nada. Somos a favor de nossos direitos. Entretanto, esse grupo está crescendo cada vez mais e em breve, muito em breve mesmo, poderemos levar nossos clamores às ruas da nossa Belo Horizonte para que seja estendida para todo o Brasil. Minas Gerais, berço de Tiradentes e das lutas pela liberdade será também o berço da luta pela dignidade dos aposentados.
Essa é nossa primeira mensagem. Outras mensagens virão para que todos os aposentados, pensionistas e trabalhadores possam acompanhar nossa luta.

Coraci Queiroga de Aguiar