terça-feira, 17 de junho de 2008

Aos Petistas

Ainda existe o PT? Parece-nos que não! E os sindicatos dos trabalhadores de empresas privadas? Por onde andam seus dirigentes? Será que todos se curvaram à vontade e às ordens do Chefe da Nacão, mesmo quando este promove distribuicão de paliativos aos menos favorecidos pelo poder público?

"Cesta Básica"é quase esmola, que não ajuda quem a recebe a se tornar "um cidadão" em sua verdadeira acepcão!

Os sindicalistas, focados em uma vesga e míope ótica, jamais manifestaram uma única palavra de apoio aos aposentados e pensionistas, que percebem benefícios acima do salário mínimo, que somam mais de 8 milhões de brasileiros, sem contar seus familiares.

Como devem se sentir os atuais trabalhadores da ativa, sabedores da miséria financeira que os espera, quando passarem a perceber "os malefícios" da aposentadoria?

ACORDEM TRABALHADORES E SINDICALISTAS
Eduardo Faria

Carta ao Senador Paulo Paim

Sabemos do quanto tem lutado sempre visando ver aceitos pelo Parlamento e, afinal, submetidos e sancionados pelo Chefe do Executivo, vários projetos, que sempre beneficiam os mais necessitados.

Esse esforco, que vem de longa data, poderá alcancar seu pleno objetivo, contemplando aposentados e pensionistas com beneficio em valores superiores aos do salário mínimo, contingenciando parte dos tao anunciados e volumosos aumentos de arrecadacao para dar cobertura aos acréscimos dos nossos benefícios ou encontrando custos que possam ser deduzidos do orcamento, sem irremediáveis danos para obras ou emendas que beneficiam parlamentares. Despesas reduzidas correspondem a majoracao de receitas!

As reivindicacoes dos aposentados e pensionistas ficariam, desta forma, blindadas contra o único argumento formulado pelo poder central!

Arregimentar seus pares, nas duas casas do Congresso, trazendo-os a defender o nosso pensamento, seria a coroacao de nossas lutas e entrada da alegria e da tranquilidade financeira em milhoes de lares deste nosso Brasil!

NAO HAVEREMOS DE DESISTIR DESTA EMPREITADA
QUEM PERMANECER CONTRA NÓS, RECEBERÁ NOSSO REPÚDIO NAS URNAS!
Eduardo Faria

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Comissão dá a todo aposentado o reajuste do mínimo

Folha
Num dia em que as atenções estavam voltadas para a votação do projeto que recria a CPMF, começou a andar na Câmara um projeto que o governo vê como "explosivo".

Trata-se da proposta que estende os reajustes do salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas do INSS.

Sem alarde, a "encrenca" foi aprovada nesta quarta-feira (11) numa comissão especial da Câmara. Está agora pronta para ser levada a voto no plenário da Casa.

Tornou-se o primeiro pepino a ser digerido pelo novo ministro da Previdência -o deputado petista José Pimentel (foto), que acaba de ser acomodado na cadeira de Luiz Marinho, candidato à prefitura de São Bernardo (SP).

Lula torce o nariz para o projeto, embora seu autor seja o também petista Paulo Paim (RS). O Senado aprovou-o por unanimidade. "Se a Câmara referendar, terei de vetar", já avisou o presidente da República.

No mês passado, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), prometera aos líderes que submeteria a proposta à deliberação do plenário ainda em junho.

Depois de ressuscitar um tributo, os deputados governistas terão dificuldade para rejeitar o afago aos aposentados. Sobretudo em ano eleitoral.

O governo diz que a generosidade não encontra amparo no Orçamento. No ano passado, as arcas da Previdência amargaram déficit de cerca de R$ 45 bilhões.

Em 2008, só até o mês de abril, o vermelho que tinge as contas previdenciárias somou R$ 12,7 bilhões. Daí a aversão de Lula ao projeto.

Estão pendurados na folha de benefícios da Previdência 25 milhões de brasileiros. Desse total, 17 milhões recebem o equivalente a um salário mínimo.

Em conseqüência, são beneficiários da política governamental de recuperação do salário mínimo.

Recebem reajustes anuais que, além de corrigir a inflação, incorporam aumentos reais, calculados pela variação do PIB dos dois anos anteriores.

Quanto aos benefícios pagos aos outros 8 milhões de aposentados, limitam-se à correção da defasagem imposta pela inflação. Nada de aumentos reais.

É essa a distorção que o projeto se dispõe a corrigir. E que o governo alega que não há como fazer, por absoluta inanição de caixa.

Se Chinaglia cumprir a promessa que fizera aos líderes, a proposta vai ao plenário nos próximos dias. E os partidos governistas ficarão diante de um dilema.

Manter a fidelidade ao governo ou fazer média com 8 milhões de eleitores? Eis a pergunta que os deputados terão de responder.

Se prevalecer a lógica, a tendência é de aprovação. O que transferiria para Lula o ônus de vetar a lei.

A bondade aos aposentados foi enganchada pelo senador Paim no projeto de lei número 01/2007. Veio do Palácio do Planalto.

O texto fixa as balizas da política de recuperação do salário mínimo. Coisa negociada com as centrais sindicais.

A extensão dos reajustes reais do mínimo a todos os aposentados é vista pelo governo como "contrabando" indesejável.

Para evitar que os deputados digam "sim" à emenda "clandestina" do petista Paim, aprovada no Senado com a ajuda da oposição, o governo talvez não escape de acenar com um meio termo.

Escrito por Josias de Souza às 02h12

Em vista do acima exposto, amigos aposentados, aposentadas e pensionistas, está chegando a hora de lutarmos por nossos direitos. Está chegando a hora de iniciarmos nossa luta aqui em Belo Horizonte para então, estendê-la a todo o Brasil. Sem luta não conseguiremos alcançar nossos objetivos e tais objetivos são de todos os aposentados. Não adianta ficarmos de braços cruzados ou assentados em frente à televisão esperando que os outros lutem por nós. Temos que lutar juntos para mostrar ao presidente Lula e aos políticos de Brasília, como somos fortes e como estamos dispostos a mudar, nas próximas eleições, a cara do Congresso Nacional.

Coraci Queiroga de Aguiar



segunda-feira, 2 de junho de 2008

O PL (projeto de lei) 01/2007, que dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para a sua política de valorização de 2008 a 2023, encontra-se em tramitação no Senado, em Comissão Especial, aguardando designação de relator. Sua última tramitação foi em 29/4/2008 na Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1 de 2007, do Poder Executivo, que "dispõe sobre o valor do salário mínimo a partir de 2007 e estabelece diretrizes para a sua política de valorização de 2008 a 2023". Em sua tramitação no Senado, os senadores aprovaram uma emenda apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS) que estende aos aposentados do INSS os mesmos reajustes concedidos ao salário mínimo. Sendo aprovada, no dia 1º defevereiro de 2009 o salário mínimo e as aposentadorias receberão, além da inflação de 2008, um aumento de 5,4%, que foi o percentual do crescimento do Produto Interno Bruto de 2007.
O Presidente Lula já avisou que, se aprovado o PL 01/2007, com a emenda do Senador Paulo Paim, ele irá vetar, ou seja, ele, Presidente da República usará de seu direito de não aprovar o referido PL com a emenda Paulo Paim. Ou seja, nós aposentados continuaremos a ver navios.
Portanto, nossa luta tem que ser, principalmente nossa. Não podemos contar com os políticos e, muito menos, com os sindicatos. Vamos nos unir e vamos à luta.
Aguardem mais notícias, pois em breve faremos uma grande manifestação com a presença de todos os aposentados e pensionistas.

Aposentados em luta

Amigos aposentados, aposentadas e pensionistas

Já há muito tempo os aposentados e pensionistas da Previdência Social vêem sentindo no bolso a dura realidade da desvinculação do índice que aumenta o salário mínimo no Brasil e os proventos dos aposentados e pensionistas. Muitos de nós, no passado, recolhiam aos cofres da Previdência Social um valor equivalente a até 20 salários, reduzidos, posteriormente, para até 10 salários. Sempre que o salário mínimo aumentava, nossas contribuições à Previdência Social aumentavam nas mesmas proporções. Agora, aposentados, os recursos de nossas aposentadorias reduzem ano a ano, ficando cada vez mais próximos do salário mínimo. É justo termos pago sobre até 20 ou até 10 salários e ficarmos cada vez mais com uma aposentadoria miserável? Será que somente porque deixamos de trabalhar perdemos nossa dignidade? E os sindicatos, por que nunca, principalmente durante o governo do Sr. Lula esqueceram-se de nós? Nosso passado foi de luta dura. O Brasil é o que é hoje graças a nosso trabalho. Nós trabalhamos para sustentar nossas famílias e para o engrandecimento dessa nação. Hoje não mais pagamos sindicato. Deve então ser por isso que os sindicatos não se interessam por nós. Mas, vocês trabalhadores da ativa, lembre-se que amanhã serão vocês os aposentados. Serão vocês que estarão mendigando um pouco de dignidade se não nos apoiarem agora em nossa luta. Vamos todos juntos à luta pela dignidade dos aposentados, pela dignidade de nossos pais e avós. Sem dignidade não há vida!
Começamos uma luta com um pequeno grupo de aposentados que, organizando, vamos traçando metas e nos preparando para um protesto pacífico, que esperamos estender a todo o país em prol de nossos direitos. Temos todos que lutar juntos, uma só luta, um só ideal, para conseguirmos nossos objetivos. Não somos um partido político e nem somos candidatos a nada. Somos a favor de nossos direitos. Entretanto, esse grupo está crescendo cada vez mais e em breve, muito em breve mesmo, poderemos levar nossos clamores às ruas da nossa Belo Horizonte para que seja estendida para todo o Brasil. Minas Gerais, berço de Tiradentes e das lutas pela liberdade será também o berço da luta pela dignidade dos aposentados.
Essa é nossa primeira mensagem. Outras mensagens virão para que todos os aposentados, pensionistas e trabalhadores possam acompanhar nossa luta.

Coraci Queiroga de Aguiar